Ator de ‘Friends’ morreu em 2023 por ‘efeitos agudos de ketamina’. Investigação quer entender como comediante tinha tanta quantidade tão elevada da droga no organismo, diz o ‘LA Times’. O ator Matthew Perry, em imagem de 2009
Matt Sayles, File/AP
O Departamento de Polícia de Los Angeles e o DEA (a agência de repressão a narcóticos americana) realizam uma investigação conjunta em relação às drogas que causaram a morte de Matthew Perry, segundo a revista “Hollywood Reporter”.
O ator, conhecido pela série “Friends”, morreu em outubro de 2023 por “efeitos agudos de ketamina”.
A polícia quer saber a origem da substância e como havia uma quantidade tão elevada no organismo de Perry.
O relatório da autópsia, de dezembro, indica que o ator estava em terapia de infusão de ketamina, mas a droga encontrada em seu sangue não pode ser proveniente de sessão terapêutica, já que a última havia acontecido mais de uma semana antes da morte. A substância se decompõe em no máximo quatro horas.
A polícia já tinha investigado a morte na época. Em janeiro, divulgou que considerado o caso “fechado”, de acordo com a revista “People”.
A ketamina (também grafada como quetamina ou ketamina, devido sua origem no inglês — ketamine) é um anestésico, que se tornou uma droga ilícita na década de 1980, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Quando usada como droga, ela pode causar alucinações e levar à paralisia do usuário.
Ela tem ainda efeito rápido no combate aos sintomas da doença mental. Em 2020, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o cloridrato de escetamina, um antidepressivo na forma de spray inalável indicado para adultos com depressão resistente a tratamentos convencionais e para pessoas com transtorno depressivo maior (TDM) que tenham pensamentos ou atos suicidas.