Espera para identificação traz angústia a parentes dos 41 mortos da BR-11
Complexidade dos exames devido ao estado de destruição dos corpos pelo fogo e pelo acidente traz ainda mais sofrimento a quem viajou para liberar os corpos
Mateus Parreiras
Exausta, Lucinalva Ribeiro Dias de 55 anos espera há 20 horas para reconhecer o corpo do irmão que vai ser velado na Bahia – (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press
“Não dormimos nada. Viemos de quatro irmãos, para ajudar a reconhecer o meu irmão mais rápido, tirar DNA e dar um alívio para a família. Está todo mundo esperando para o velório na Bahia. Mas não chamaram ninguém para o reconhecimento desde que chegamos, 5h (de domingo)”. A voz pesada da lavradora Lucinalva Ribeiro Dias, de 55 anos, traz as marcas da tristeza e do cansaço dos parentes dos